11 de setembro de 2015


Eu gosto de fazer escalas aleatórias sobre coisas mais aleatórias ainda. Recentemente estive pensando sobre ser ou não uma opção de relacionamento para alguém. Acredito que ser uma opção, mesmo que em algum momento descartada, é melhor do que não ser.

Parece uma coisa idiota e vindo de mim provavelmente é mesmo, mas dói muito mais lidar com o fato de que você jamais foi uma opção para alguém que tanto te desperta sentimentos. Não que ser descartado seja melhor, estamos falando de coisas igualmente ruins. Entretanto, até mesmo o descarte é significativo. Há uma reflexão. Não haver possibilidade alguma é pior.

Certa vez conheci uma garota muito linda. Sua aparência, um pouco infantil, escondia uma personalidade de gente grande. Sabe, eu admiro essa garota. Ela, mesmo que difícil de se conquistar, entregou aos interessados sempre uma chance de se fazer opção. Mesmo assim, ainda não a vi com ninguém, e isso não quer dizer nada. Continuo a enxergando com ternura pelo simples fato de ela não descartar pessoas como se fossem meros perfis do Tinder.

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