4 de setembro de 2015


O relógio marca 4h31, meu coração marca um fim. Queria ter a precisão de um relógio no peito, só assim para saber quando, onde e por quem ele deveria acelerar. Não tenho. 

Aqui, comigo, só tenho desastrosas atitudes, péssimos comportamentos.

Vermelha, hoje eu preciso contar algo. Não, hoje não é para você.

Para a garota que me levou a escrever, acredito que já disse tudo que poderia dizer. Não disse metade do que gostaria. Por motivos que só ela sabe e eu os respeito, escolheu por não ouvir. Tudo bem.

Li esses dias que o amor é liberdade, e tenho me convencido disso. 

Da mesma forma gratuita que me apaixonei, irei deixá-la livre. Não que isso passe por minha decisão, até mesmo porque não tenho relevância alguma.

Sabe, você que me lê não deve perceber, mas eu sou um cara difícil de se lidar. Por mais clareza que tenho sobre isso, não consigo mudar tanto. Eu meio que afasto todos involuntariamente.

As pessoas em geral não costumam dar chances a gente como eu. Quem deu, fiz questão de segurar comigo, por mais difícil que isso tenha sido. 

Este blog é testemunha das vezes em que sangrei, não foram poucas. Sangrando seguirei, até o dia em que alguém chegue. Aliás, que alguém me enxergue. Não é fácil observar os invisíveis.

Eu te amo, vermelha. Não posso esconder isso de mim. Não será fácil te observar de longe, mas estarei feliz por te ter pelo menos por mais alguns anos perto de mim. Distante, mas perto.

Algumas pessoas nascem para amar, outras nascem para serem amados. Uma minoria vive para contar histórias, e essa minoria sou eu.

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