25 de novembro de 2014


Vivo hoje meus piores dias recentes. Tenho transbordado bem mais do que deveria, bem mais do que meu coração, sofrido, ferido, ardendo, suporta. Tenho conversado além da conta com quem jamais pensei que fosse um dia ter algum tipo de conversa como as que meu corpo deseja ter. 

Não consigo entender perfeitamente o que de fato terei de enfrentar daqui pra frente, muito menos com quais armas poderei me defender. Eu sei muito pouco sobre esse eu que se forma. Sei pouco sobre esse tu que me atormenta, sobre esse teu eu que muda constantemente e desvia dos caminhos que trilho para esse nosso nós que cada dia fica mais distante. 

É um baita clichê isso que pretendo dizer logo a frente, mas não é possível mentir para si mesmo. Eu tentei por diversas vezes em minha curta e intensa vida e, em todas, falhei. Percebo, e pode ser apenas falsa criação da minha mente inquieta, que tens tentado, de forma digna, penso, acredite, te entendo, não passar mensagens que possam ser interpretadas de forma errada. 

Como disse, podemos não fazer aquilo que queremos, mas jamais podemos nos fazer crer que essa é a vontade do nosso inconsciente. Fica tudo artificial, sabe?

Preparo-me para longos dias de inverno em pleno verão. Sentirei sua falta e o frio mesmo quando muito quente o sol estiver. Juro que irei aproveitar para deter-me. Vou buscar um jeito de deixar-te mais livre do que eu já deixo hoje. Apesar de saber que não sou um qualquer para ti, longe disso, percebo que tendes a escolher caminhos que não cruzarão com os meus. 

Mais do que ninguém, e não poderia ser diferente, digo isso pelo nome do blog que mantenho, eu entendo e respeito as escolhas que precisam ser feitas. Eu fiz a minha, acertada ou não, e a minha foi você. 

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